
Meu nome é Márcia Maria de Oliveira, mas em artes optei por Márcia de Oliveira, nasci no ano de 1978 na cidade de São Paulo, Brasil. Conheci o teatro na escola, com 8 anos de idade e me diverti tanto fazendo um texto de Agatha Christie chamado “A Morte tem 7 Herdeiros” que não parei mais! Pois é como dizem a “pulguinha do teatro” me picou, rs! Minhas festas de aniversário sempre tinham apresentações onde eu mesma criava os textos e roteiros... Busquei cursos de interpretação e dança
e com aproximadamente 10 anos tive o privilégio de conhecer minha primeira grande mestra, Silvana Lopes. Com ela fiz meu primeiro espetáculo de teatro chamado “Flor de Maio: A Borboleta que não sabia voar” entre outros. Aprendi muito com essa mulher talentosíssima e generosa, com sua ajuda, aos 17 anos conquistei meu registro profissional (DRT). Foi meu primeiro momento divisor de águas.
Tive muita sorte no começo da minha caminhada como atriz, cruzei com Mira Haar e Flávio de Souza, com quem fiz: “Onde está o Nino?”, “Castelo Ra-Tim-Bum 2” e “Pra quê Porquê”. Eles assinaram a direção e autoria desses espetáculos, respectivamente.
Em 1999 o cinema entrou na minha vida com o filme “Xuxa Requebra”, direção de Tizuka Yamasaki. Nesse mesmo ano concluí o curso de bacharel em Artes Cênicas pela Universidade São Judas Tadeu e paralelamente a isso, continuei estudando, fiz cursos e oficinas complementares, dentre eles a oficina de atores da Globo (1997) e o Núcleo Experimental do Teatro Popular do Sesi (2004), nesse último atuei em dois espetáculos: “O que eu entendi do que o Tom Zé disse”, sob direção de Isabel Setti, e “Quem Nunca”, direção de Renata Melo.
Debutei na televisão com a novela “Serras Azuis”, transmitida pela TV Bandeirantes com direção geral de Nilton Travesso em Junho de 1998. Posteriormente fiz mais duas novelas “Amigas e Rivais” e “Vende-se um Véu de Noiva”, no SBT. Pela TV Record participei da série “Turma do Gueto”. Voltei a fazer cinema em dois filmes de Carlos Reichenbach: “Garotas do ABC” e “Bens Confiscados”.
Ingressei na premiada Companhia Fraternal de Arte e Malasartes em 2007 onde atuei em “O Auto da Infância”, “As Três Graças” e “Sacra Folia”, espetáculos que tinham a direção de Ednaldo Freire e autoria de Luís Alberto de Abreu.
O teatro infantil também sempre esteve presente como grande alicerce em minha formação, nas Cias “Centopéia” e “O que de quê” (essa ainda faço parte), fiz vários espetáculos, conheci pessoas incríveis, fiz valorosas amizades e experienciei momentos inesquecíveis com o público mais puro e sincero que já conheci, as crianças.
Outro anjo na minha vida, o diretor Mário Masetti me convidou para integrar o elenco dos programas “Cultura é Currículo”, “Almanaque Educação” e “Escola 2.0” na TV Cultura. E em 2010, Mário, que retomou a direção para teatro, me convidou para fazer “BIXIGA – Um musical na contra-mão”, um grande momento pra mim.
Exibida pelo SBT, em 2012/2013 a nova versão da novela “Carrossel”, me deu de presente a espevitada faxineira “Graça” que me trouxe grandes aprendizados e oportunidades. Com essa mesma personagem fiz a série “Patrulha Salvadora”, “Carrossel - O Filme”, lançado em 2015 , uma participação em “Carrossel – O Filme 2” e até dublei para o desenho animado!
Também para a TV, fiz as séries: “Sandy e Júnior” (TV Globo), "Buuu - Um Chamado para a Aventura", como a zumbizinha Kiki (Gloob), “Unidade Básica” (Universal Channel) e “Os Ausentes” (Canal TNT), que terá lançamento em breve.
Um enorme e novo desafio pra mim em 2015, foi encarar a direção de dois espetáculos infantis: “Biscoitos” e “Jardineiro da Lua” , esse último em parceria com Rodrigo Andrade.
Em “Almarrotadas” com o Grupo Tecelagem e texto baseado na obra de Mia Couto, vivenciei um momento lindo e intenso onde tive a oportunidade de estar no palco na reta final de uma gravidez abençoada.
E não é que a “Graça” voltou?
Voltou sim, por idealização de Adriana Del Claro, em “Carrossel – O Musical”, sob direção de Zé Henrique de Paula e Fernanda Maia, com quem sempre tive vontade de trabalhar. Ainda sob direção Zé Henrique de Paula fiz “Dogville” em 2019 um momento ímpar de aprendizado.
Nesse mesmo ano, participei da montagem de “Bike Teatro - A Corrida”, direção de Tati Rehder, um espetáculo de rua itinerante em cima de uma bicicleta no meio da Avenida Paulista/SP. Cada sessão era um desafio à parte.
Meu desejo de estar trabalhando é como comichão. Fui entendendo com o passar dos anos que atuar pra mim faz parte da minha essência, me ajuda a ser melhor para mim e para o mundo. É onde me encontro viva, intensa, produtiva, feliz.
Por isso torço para que essa biografia não pare por aqui... Personagens?! Venham!
Evoé!!!
Com gratidão.
Wikipédia: Márcia de Oliveira